Bordines - Foto: Reprodução Videoclipe
De Porto Alegre (RS) a Bordines passou um tempo sem apresentar materiais novos, é bem verdade mas agora parecem reascender uma chama. A volta à ativa vem logo embalada com uma ótima produção audiovisual.
Quem acompanha o Hits Perdidos pode conhecer o trabalho dos gaúchos através da Coletânea A 300 KM/H (2018) que homenageou os 20 anos dos Autoramas. O registro chegou a circular em veículos como a Rolling Stone Brasil, Jornal Correio Braziliense, Globo, Combate Rock entre outros.
De lá para cá a banda entrou em hiato e isso claro afetou a nova proposta e sonoridade do grupo. Hoje você confere a primeira parte desta mudança que envolve até mesmo a temática de conflitos existenciais e uma maturação dos riffs. Mas calma, se você gostava da influência das bandas de Manchester…provavelmente ainda vai curtir a levada.
A produção musical do single foi feita por Leandro Sá (Bidê ou Balde), e a gravação também contou com o apoio de João Augusto, o Jojô (Wannabe Jalva, Esteban, Tagua Tagua, Johnny Hooker, Volantes), e de Gilberto Jr. no estúdio MuBemol, e mix de Tiago Abrahão.
“Dança” é o single que marca a nossa volta, mas, mais do que isso, expõe as nossas verdades e essências”, explica o vocalista e compositor João Carneiro.
“A música, em si, fala sobre não ser ouvido por alguém – seja esse alguém um chefe, um governante ou até mesmo uma pessoa com a qual mantemos algum tipo de relacionamento. Interesses e egoísmos sempre estão em jogo e são o cerne de muitas das nossas decisões como seres humanos”, completa o músico
O ar de desabafo está por todos os lados na composição, assim como o delírio dos teclados. O ressentimento e as palavras não ditas podem realmente remeter a diversas situações da vida.
Do planalto ao fim de uma amizade (ou até mesmo relacionamento abusivo). Com refrão chiclete e distorções, a psicodelia é o coração da faixa que dá destaque aos vocais de Nina Rouge, artista de Jazz e vencedora do 11º Festival da Canção Francesa.
O clipe por sua vez deixa a atmosfera ainda mais soturna e traz o peso da crise moral e ética dos nossos tempos. Onde o que antes era tratado como absurdo, acaba normalizado. Onde a cartilha de valores e respeito ao próximo parece ser rasgada. Tempos estranhos onde a reflexão e a união são importantes mas sem deixar de transformar toda essa energia em força de combate a injustiças.
A produção é uma parceria entre OCorre Lab e Almu Agenciamento Criativo, e contou com apoio do Estúdio Legato. A direção, fotografia e edição são assinados por Bruno dos Anjos, direção de arte e figurino foram realizados por Carina Goettems, Marta Karrer e Júlia Accorsi. Atuam Eduardo Comerlato, Guilherme Boll, João Carneiro, Nina Rouge e Yan Woehlert.
This post was published on 7 de fevereiro de 2020 1:27 am
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