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Melhores Álbuns da Década: Gabriel Soares (Atalhos)

No começo de Outubro a Pitchfork disponibilizou uma lista polêmica (confira aqui) comentando os 200 álbuns favoritos da década (2010-2019). Listas são controversas por si só mas acabam gerando uma discussão saudável, além de trazer dicas para sua playlist. Pensando nisso convocaremos até o fim do ano: um time de personagens do mercado da música para comentarem seus prediletos. O terceiro post que aparecerá por aqui é Gabriel Soares, vocalista da Atalhos.


Gabriel Soares durante apresentação da banda Atalhos no Centro Cultural São Paulo. – Foto: Divulgação

Arcade Fire: The Suburbs (2010)



Esse disco é um clássico imediato, consolidando o Arcade Fire como principal banda indie do começo da década. Lembro da primeira vez que vi a banda ao vivo no Tim Festival do Rio…toda a catarse coletiva e a expectativa que se anunciava sobre o futuro banda.

Destroyer: Kaputt (2011)



Esse é o meu disco favorito do Destroyer e de uma certa forma segue influenciando as minhas composições até hoje. Em 2018 finalmente consegui ver um show deles ao vivo no Brooklyn Steel em Nova Iorque.

Grizzly Bear: Shields (2012)



Foi o disco que mais ouvi nesse ano.

Midlake: Antiphon (2013)



Esse ano fiz uma viagem de carro para Ushuaia, e durante várias quilômetros do trajeto que não tinha sinal de internet, eu ouvia esse disco no repeat porque era o melhor álbum que eu tinha no Ipod.

The War on Drugs: Lost in the Dream (2014)



Pra mim é o melhor disco da década, não só do ano de 2014. Com certeza o álbum que segue sendo uma grande referência e inspiração para as minhas composições.

Spoon: They Want My Soul (2014)



Um disco completamente sedutor e sexy.

Lupe de Lupe: Quarup (2014)



Lembro do impacto desse disco duplo, com certeza o melhor álbum do indie brasileiro do ano. Conseguiu captar o espírito de uma juventude que vinha dos grandes protestos de 2013 e o que viria no Brasil nos anos seguintes.

Kurt Vile: b’lieve i’m goin down (2015)



Um dos shows mais intimistas que consegui assistir. O Kurt Vile iria abrir para o Wilco em Ferrara, na Itália. Cheguei mais cedo e consegui pegar a passagem de som na frente do palco.

Quarto Negro: Amor Violento (2015)



Tenho uma relação afetiva muito forte, porque já era fã da banda antes de conhecer o Edu e o Thiago. Em 2016 eles me convidaram pra tocar bateria na turnê desse disco e foi um período que pude ganhar muita experiencia e crescer como músico. Tocar no Primavera Sound em Barcelona foi um divisor de águas pra mim.

Sara Não Tem Nome: Omega III (2015)



Adoro a sinceridade e a simplicidade desse disco. Todas as faixas são “canções”, no sentido literal da palavra, sem precisar de nenhum subterfúgio de produção.

David Bowie: Blackstar (2016)



A demonstração tácita de que o grande artista faz da sua própria vida uma obra de arte.

Letrux em Noite de Climão (2017)



Um disco que me lembrou os anos de ouro do rock nacional carioca dos anos 80. Ao mesmo tempo é atual, contemporâneo, sem ser simplesmente saudosista.

Alex Anwandter: Latinoamericana (2018)



Foi o disco que mais ouvi no ano passado. Um pop de extrema qualidade e que abriu meus ouvidos para as produções chilenas.

YMA: Par de Olhos (2019)



Em 2018 conheci o som da YMA numa session de Youtube e me apaixonei pela música “Vampiro”. Na época gravei uma versão acústica da música no Instagram e falei que era uma das coisas mais legais que eu tinha escutado ultimamente no indie brasileiro.

Playlist no Spotify

Claro que você não ia conferir essa lista sem ouvir um pouquinho de cada disco citado! Preparamos uma lista com os sons escolhidos especialmente para esta seleção do Gabriel da Atalhos.

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This post was published on 6 de novembro de 2019 12:44 pm

Rafael Chioccarello

Editor-Chefe e Fundador do Hits Perdidos.

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