Costumo falar que boa música muitas vezes nasce da potência de grandes encontros. De histórias e vivências que se somatizam proporcionando com que a arte ganhe novas narrativas, elementos, perspectivas e conhecimento compartilhado.
Um projeto solo durante uma residência artística, local que geralmente costuma reunir mentes inquietas e pensamento coletivo próspero, serviu como casa dos primeiros dias do que viria ser LaNena.
A experiência desses encontros ganhou forma, tons, sonâncias e se materializou. A primeira parte do resultado disso você confere hoje no Hits Perdidos.
O projeto que inicialmente seria de Helena Peres acabou durante sua residência do selo Garimpo Brasileiríssimos no estúdio LabSônica, da Oi Futuro, se transformando em um quinteto que alia ritmos como neo-soul, R&B, Pop e, segundo eles, a nostalgia da música brasileira dos anos 70.
Juntaram-se a Helena, Gustavo Almeida na bateria, Leo Valor no piano, Marcos Xi no baixo e Pedro Schiller na guitarra. O som faz o flerte entre o antigo e o contemporâneo, e promete trazer canções intensas e intimistas sobre as dores do cotidiano.
Abordando do crescer, passando pelas questões sociais, relacionamentos e expectativas. Temas tão atuais que muitas vezes ouvimos em discos artistas recorrendo para falar sobre ansiedade, depressão e cobrança alheia.
“A LaNena começou num susto pra todos os integrantes. Ela só existia como ideia de juntar músicos fodas pra acompanhar a cantora incrível que é a Helena Peres. Então, quando apareceu a oportunidade gravar num estúdio de alto nível, a gente fez acontecer. Desde então toda oportunidade a gente faz acontecer, corre se precisa correr, vai devagar se precisa planejar…”, conta o baterista Gustavo Almeida
Sobre os arranjos, estética e escolhas artísticas o baterista revela mais detalhes.
“A gente brinca que nossas músicas são muito sofridas, reflexivas, mas tem mais a ver com ser muito real. O sofrimento é muito verdadeiro e transmite a mensagem sem rodeios, e, mais que qualquer coisa, a gente quer chegar nas pessoas.
Até por isso a estética ela é popular, nos arranjos, nas letras, no visual. É pop no melhor sentido da palavra porque é pra ser gostoso de ouvir, de apreciar, pra que chegue forte nos ouvidos mais diferentes. Mesmo que, em algum lugar ali, estejam impressas muitas referências diferentes.”, ressalta o músico.
O single “Liberto” é uma composição assinada por Rafael Balla, da banda Automar, que também conta com um projeto solo.
Para a grande estreia o single ao invés de ser tocada em um show ganhou novos planos. E hoje através de uma versão intimista em voz e violão sob a captação de vídeo de Arthur Rangel e Gabriela Perez dentro do estúdio de dança Valorarte, em Copacabana, no Rio de Janeiro, eles lançam ele através de uma live session em Premiere no Hits Perdidos.
““Liberto” fala de desapego sentimental, de assumir as vitórias e derrotas em relacionamentos, de entender que os erros podem ser reconhecidos, mas que talvez eles possam nunca ser perdoados e, por isso, é necessário seguir em frente.”, conta a banda
A session delicada e intimista mostra a potência e versatilidade dos timbres de Helena, acompanhada de um violão de cordas de nylon e uma iluminação que ressalta mais a introspecção da faixa auto confessional.
This post was published on 24 de julho de 2019 1:10 pm
Novidade em dose dupla! É o que o Terno Rei entrega para os fãs nesta…
"hear a whisper", parceria com a Winter, é o segundo single do novo álbum a…
Há espaços que transcendem a ideia de apenas paredes e um palco. A Associação Cultural…
Imagina só: numa noite de muita sorte, você tem um date com uma das maiores…
Sting é daqueles artistas que tem uma história com o Brasil. A turnê da América…
Confira os melhores clipes independentes | Janeiro (2025) em seleção especial feita pelo Hits Perdidos!…
This website uses cookies.