Explicar o som da Supervão não é uma das missões mais fáceis mas ouvindo juro que faz um pouco mais de sentido. Eles piram em grupos como o LCD Soundsystem, Velvet Underground e tem toda aquela levada da New Rave (na época de revivals é algo como se o CSS voltasse as paradas de sucesso, ou Hadouken ou até mesmo Does It Offend You, Yeah?, alguém lembra?).
Até para eles explicar não é algo muito simples, ou básico, eles citam, por exemplo, alguns gêneros que na minha humilde opinião vendem bem a banda: Technopunk, Electroindie e Neu Tropicália.
A banda conta em sua discografia com dois EPS, Lua Degradê (2016) e TMJNT (2017). O primeiro foi produzido e mixado pela Lezma Records, já a masterização ficou com por conta de Bernard Simon Barbosa (Casinha). A arte da capa foi feita por Ana Paula Peroni e a montagem foi realizada por Lucas Carneiro Neves.
Já o mais recente lançamento, TMJNT, teve edição e montagem feitas por Mario Arruda – que também assina ao lado de Ana Paula da Cunha as artes. A mixagem foi feita por Bernard Simon Barbosa (Casinha) e a masterização por Vini Albernaz (Musa Híbrida).
Os EPs fizeram com que o ano deles fosse recheado de shows tendo participado do Festival Bananada, Morrostock, Festival Brasileiro de Música de Rua, Dia da Música, Festival Bolo Fofo e em novembro tendo tido a oportunidade de abrir para o Homeshake em Porto Alegre.
Atualmente eles estão prestes a lançar o primeiro álbum full-length da história da banda, que sairá via Edital da Natura Musical, e enquanto isso não acontece conversamos para saber mais sobre o momento dos gaúchos.
“Desde 2014, o edital já ofereceu recursos para 23 projetos no Rio Grande do Sul, como Dingo Bells, CCOMA, Yangos, Musa Híbrida e, agora, o Supervão”, conta Fernanda Paiva, gerente de Marketing Institucional da Natura.
Conversamos com o trio que para quem ainda não conhece é formado por Mario Arruda (vocalista e programação eletrônica), Leonardo Serafini (guitarra e sintetizador) e Ricardo Giacomoni (Baixo e Sintetizador).
“É um disco sobre o Brasil. E por isso ele não tem muita unidade, muita unificação. É até meio esquizofrênico no sentido de que tem referências, sonoridades e climas meio dissonantes e incompatíveis uns aos outros. É sobre pensar o Brasil como um território que se faz tanto por regionalismos quanto pela globalização… tanto por experiências presenciais quanto online..
É um país onde convivem várias concepções de passado, presente e futuro… Não é, então, sobre representar o Brasil… Acho que o disco é sobre confundir o que é ser brasileiro…”, reflete Mario
“Esse é o primeiro álbum e o momento mais importante da Supervão, representando muito bem os anos que o projeto já teve de caminhada até aqui. As influências são bem diferentes entre si e trazem diversas ideias que às vezes podem soar como dançar triste ou chorar de alegria.
As composições foram criadas de diferentes modos, algumas ideias surgiram a partir de lives que fizemos, de um sampler que foi testado ao vivo, algumas criadas em conjunto em estúdio sendo pensadas para o álbum e outras ainda foram iniciadas individualmente e só depois arranjadas em conjunto. Acho que é por isso o álbum passa por diferentes vibes.”, atiça Leonardo
“O disco party de várias histórias, climas paisagens e narrativas que aparecem sem saber, e faz tantas outras que vem surgindo quando nos deparamos diante dos itinerários de uma viagem que tá sendo.
Orbita tanto nas letras como no instrumental em dizer que tem coisas que só existem pela existência de outras, ao encontrar o ponto para condições de existência ambulantes. dançar na rua e parar na pista como sendo fazendo parte da mesma coisa.”,
conta Ricardo sobre o que podemos esperar
Se prepare que o primeiro single, Sol do Samba, chegará as principais plataformas de streaming na sexta-feira que vem (14 de junho) e para você não perder, você já pode fazer o pré save do single, clicar aqui.
“É o trabalho mais completo que já lançamos até agora e que sintetiza muito bem as diversas ideias diferentes que temos sobre cada referência de som, o álbum é uma grande junção das vibes que a Supervão já trabalhou nos EP´s anteriores”, conta o trio
A capa é assinada pela Clava, com direção da Supervão e foto de Maurício Kessler. O álbum tem previsão para ser lançado em Julho.
“Para mim a capa é sobre testemunhar a produção, mesmo que fictícia, de um arco-íris em tempos sombrios. Acho que é sobre se questionar como pode surgir a alegria em tempos de medo”, frisa Mario Arruda
This post was published on 7 de junho de 2019 11:00 am
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