Lula tem julgamento marcado dentro do processo da Lava Jata nesta terça-feira (23/04). Nele sua liberdade está em jogo. A data também marca o lançamento do single “XII” da banda de hardcore carioca Malvina.
O single trata das manifestações de 2013, que culminaram no golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Na faixa o grupo narra também sob a teoria das “Guerras Híbridas”.
Teoria na qual segundo Andrew Korybko é um tipo de guerra não-convencional, que coloca os Estados Unidos como principal agente, e a sua interferência na política e economia de países vulneráveis para manter sua hegemonia mundial.
A composição relaciona algumas teorias que tem dado o que falar dentro dos movimentos de esquerda:
““XIII” relaciona o ano de 2013 à onda de indignação anti-governo estimulada por grupos como o MBL – financiado pelos irmãos Koch, bilionários da indústria do petróleo dos Estados Unidos – que levou uma parcela da população à tomar as ruas e pedir pela derrubada da presidente.
A presença majoritária da classe média nessas “Revoluções Coloridas” – nome dado às manifestações populares contra governos que são alvo da interferência estadunidense -, é abordada como a expressão do ódio de classe latente há anos diante da ascensão das classes mais pobres.
“XIII” termina com uma pergunta direta, que exige resposta sobre o papel de cada um de nós nos rumos do país: “Somos uma força à nos autodestruir?”, relembra a Malvina
Malvina “Além da canção também está sendo lançado o videoclipe para “XIII”. Este que foi filmado e produzido pela Alima Produtora Audiovisual na Nitshore, uma base offshore situada no Porto de Niterói (RJ).
O registro faz alusão à indústria petrolífera, um dos setores da economia nacional mais afetados pela atuação política da Operação Lava Jato, que segundo a banda “criminalizou o Partido dos Trabalhadores e forneceu informações sigilosas ao Departamento de Justiça Norte Americano”, responsável por coordenar uma série de ações da própria Lava Jato, segundo o ex-vice procurador-geral, Kenneth Blanco.
Quando o assunto são referências musicais o grupo cita influências de Bad Religion, Skate Punk, Crossover, Rock Progressivo e Thrash Metal. Passando por Megadeth e Voivod.
A faixa, assim como o álbum Hybrid War, que sairá nas principais plataformas digitais na sexta-feira (26) foi gravado no Estúdio El Sonoro (Niterói/RJ) e DQG Estudio (Cabo Frio/RJ), mixado e masterizado por Jason Livermore e acompanhada pela banda no Blasting Room Studios, no Colorado (EUA).
O disco será distribuído em mais de dez países pelos selos Electric Funeral (Brasil), Ghost Factory (Itália), Geenger (Croácia), Morning Wood (Holanda), 5FeetUnder (Dinamarca), Lockjaw (Inglaterra), Mevzu (Turquia), Money Fire (EUA), Punk & Disorderly (Canadá), Audioslam (Chile) e Razor (Argentina).
This post was published on 23 de abril de 2019 10:00 am
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