Documentário que promete contar a história do rock barulhento nacional, Guitar Days, lança campanha no Catarse
Há cerca de um ano atrás, Caio Augusto Braga ao lado de Magoo Felix e Maurício Palhano embarcaram na aventura de viajar o Brasil para produzir o documentário: Guitar Days – An Unlikely Story Of Brazilian Music.
O documentário que tem a direção de Caio A. Braga e co-produção de Magoo Felix (Twinpine(s)) e Maurício Palhano busca contar a história da cena de Indie Rock brasileira, dos anos 90 para cá. Uma geração que decidiu tocar rock barulhento com letras em inglês a margem da visibilidade do mainstream.
Mas que nem por isso deixaram de ser importantes para a formação de uma cena musical importante em território tupiniquim. Se você já leu o maravilhoso livro RCKNRLL do Yuri Hermuche (Firefriend), saberá mais ou menos do que estamos falando.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=oa_YChcUP2U]
O documentário conta com uma produção totalmente independente, ou seja: sem Lei Rounet, sem patrocinadores, sem nada. Tudo feito na raça. Por esta razão eles decidiram colocar o projeto no Catarse, com o intuíto de fazer com que esse sonho seja viável.
Durante o processo eles já entrevistaram mais de 50 pessoas entre eles músicos, produtores, jornalistas, donos de casas noturnas dentre outros envolvidos na cena de música alternativa-independente nacional.
No processo foram percorridos mais de 10.000 quilômetros, buscando estes personagens de Fortaleza ao Rio Grande do Sul, que vêm construindo esta improvável história de música brasileira nos últimos quase 30 anos.
Ele contará com a entrevista de bandas como: Brincando de Deus, Câmera, The Cigarettes, The Concept, CSS, Thee Butchers Orchestra, Dead Poets, Far From Alaska, Fish Magic, Garage Fuzz, Hateen, IML, Killing Chainsaw, Lava Divers, Loomer, Low Dream, Loyal Gun, Maria Angélica, Mickey Junkies, PELVs, Pin Ups, Second Come, Shed, Single Parents, The Soundscapes, Stellar, Travelling Wave, Twinpine(s), Valv, Wry entre outras.
Que com certeza merecem o play independente do documentário, e se não conhece: aproveita esse post e vá atrás do material, vá aos shows, compre o merch, mobilize e espalhe a palavra.
Também estarão presentes no documentário jornalistas e pessoas importantes do ecossistema da música:
Alex Antunes (Bizz/Caderno 2), Alexandre Matias (UOL/Trabalho Sujo), Fábio Massari (89FM/MTV), Fernando Naporano (Caderno 2/Correio Braziliense), Humberto Finatti (Istoé/Rolling Stone), Marcel Plasse4 (Bizz/Caderno 2), Renato Malizia (TBTCI), JR (92 Graus), Mancha Leonel (Casa do Mancha), Tony Rosenberg (Borracharia), Lê Almeida (Escritório – Transfusão Noise Records), Marco Badin (Hangar 110), Roberto Cotrim (Espaço Retrô), Claudão Pilha (A Obra).
Fernando Dotta e Rafael Farah (Balaclava Records), Carlos Miranda (Banguela Records/Trama Virtual), Alexandre Vianna (Cemporcento Skate), Fernando Sanches (Estúdio El Rocha), Fabrício Nobre (Festival Bananada), Sérgio Vanalli (Festival Juntatribo), Bruno Pinho (Howlin’Records), Rodrigo Lariú (Midsummer Madness), Marcelo Shida (Showlivre), Marcos Boffa, Jeff Santos e Fernanda Azevedo (Motor Music – BHRIF), RH Jackson (Estúdio SoftSync), Diogo Dias e Victor Toso (Rock Ex-Machina), Marcelo Viegas (Short Records), Elson Barbosa e Lucas Lippaus (Sinewave), Rafael Crespo (Spicy Records), Willie Linn, dentre outros.
“E talvez eu fale dos renegados do rock nacional, daqueles que não eram reconhecidos como artistas da música brasileira porque em algum momento se decidiu cantar em inglês. É um filme sobre princípios, sobre a questão elementar do rock e da própria juventude: do fazer o que se quer. Independentemente se seu vizinho também faz ou se isso vai acabar pagando suas contas ou não. Essa sociedade onde o culto da celebridade vem se confundindo com a nossa própria cultura buscar sua expressão artística da maneira em que eles tem feito, sem a promessa de exposição ou do retorno financeiro. Não é só questão de atitude, isso é um ato heróico. E esse documentário se presta a pagar um tributo a essas bandas, selos, casas, gente envolvida nesse rolê todo que segue até hoje com convicção da sua arte da maneira como ela é, e não como o mercado exige.” comenta o diretor Caio Augusto Braga no primeiro teaser da campanha no Catarse
Para quem não conhece como funciona o Catarse, simplificamos assim: toda ajuda financeira se o projeto rolar tem o retorno na forma de recompensas.
E estas estão bastante atrativas para quem é apaixonado por música. Para quem quiser contribuir com R$40 ou mais, poderá levar para casa por exemplo: a coletânea Guitar Days.
Esta feita em parceria com o selo Midsummer Madness e que contará com bandas clássicas do cenário independente e outras indies que vem se destacando nos dias de hoje. Tudo isso claro: contando com faixas inéditas. Com destaque para o single inédito do Pin-Ups, banda clássica que encerrou as suas atividades no fim do ano passado.
Curioso para o que esperar da coletânea? Saiba quais bandas estarão presentes:
Pin Ups, Second Come, Killing Chainsaw, brincando de deus, Mickey Junkies, Garage Fuzz, PELVs, The Cigarettes, Valv, Wry, The Concept, Grenade, Adriano Cintra, Twinpine(s), Hateen, Loomer, Câmera, Lava Divers; e ainda conta com bonus tracks na plataforma digital da Midsummer Madness das bandas: Maria Angélica Não Mora Mais Aqui, Old Magic Pallas, Shed, MQN, Fish Magic, Loyal Gun e Travelling Wave.
Mas se você pensa que para por aí, se engana. Quem colaborar com uma quantia maior poderá curtir os shows de reunião do lendário grupo Killing Chainsaw que farão uma mini-turnê de reunião. A banda piracicabana se reúne em sua formação original e se apresenta nos shows preparados para o crowdfunding do documentário. A banda estrelará 3 shows, em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, e em cada um desses shows, conta com um line-up de responsa.
À partir de R$120, o colaborador poderá: ir a exibição do corte não-finalizado do documentário, participar de um bate-papo com convidados ao final da exibição e ganhará um pôster do filme. Entre outras recompensas que você pode conferir aqui.
A meta é de R$95.711 e a campanha tem seu fim na metade de abril estando sujeita a TUDO OU NADA. Ou seja, ou eles conseguem os recursos para finalizar o documentário ou o dinheiro arrecadado será integralmente devolvido. Vamos apoiar e manter a chama do underground brasileiro acessa!
3 Comments
Será um doc e tanto! Vou lá fazer a minha parte e contribuir!
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